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Barganha? O que sabemos da AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA dos reitores?

 

Os reitores estão entregando as universidades estaduais por preço de banana, enxugam as IEES para receber essa Autonomia  que não foi discutida pelos docentes, funcionários e alunos(as).

 

 

Governador recebe reitores para discutir Autonomia
http://goo.gl/8dtBD9

O governador Beto Richa determinou, nesta segunda-feira, dia 26, a criação de um grupo de trabalho para avaliar a "ampliação" da Autonomia administrativa e financeira... nas sete universidades estaduais do Paraná.

Qual modelo de Autonomia nós queremos? A discussão do tema a luz de um Projeto de Universidade se faz necessária, sem isso, poderemos receber um pacote pronto que não atende nossos anseios e de toda Comunidade.

O assunto (Autonomia) foi tema de discussão ontem durante a nossa XXVIII Semana do Economista, com o Professor Julio Damasceno, Diretor do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEM.Ver mais

30 de agosto de 1988, Alvaro Dias bate nos professores

À luta! 30 de agosto de 2013!

30 DE AGOSTO: DIA NACIONAL DE LUTA

 TODOS NA MOBILIZAÇÃO NA PRAÇA RAPOSO TAVARES AS 9H DA MANHÃ

 

Não se esqueçam que 30 de agosto também é o dia de luta contra a guerra que Álvaro Dias, então governador do paraná, fez contra nos professores das escolas estaduais.

No Paraná lutamos contra Richa e os reitores que entregam suas Universidades Públicas!

 

            Desde 2011 com a entrada do governador Richa o velho plano para desmantelar as universidades veio à tona. De 2011 a 2013 o governo tucano esgotou as universidades. Na Universidade Estadual de Maringá, a única universidade pública da cidade de Maringá, cerca de 300 professores (as) concursados não são contratados. Cursos como o de campus de São Jorge do Ivaí, os de educação física e história, cursos do campus de Maringá, de comunicação e multimídia, artes visuais e artes cênicas entre outros penam com a ausência de infraestrutura.

 

No campus de São Jorge do Ivaí nem bibliotecária o campus tem. Outros cursos não têm salas de aula, e o corpo de professores e professoras não é efetivo. Há somente e exclusivamente docentes temporários que carregam as disciplinas com uma encargo excessivos.

 

E o que fazem os reitores da UEM?

 

Elaboraram a Resolução 106) – 2013 – CAD enxugando mais ainda os docentes.Dão ao Richa mais do que ele pede. Esgarçam a Universidade cortando professores (as) temporários e assim barganham com o governador uma Autonomia. Trocam-nos, alunos, docentes e funcionários por uma autonomia que ninguém sabe o que é.

 

Cortam horas extras dos funcionários deixando setores sem funcionamento. Que universidade funciona das 7h da manhã até as 17h? Parece que viagens, pesquisas e eventos têm que parar as 17h. Em todo o mundo as universidades funcionam o tempo todo, no Paraná, não!

 

Os (as) alunos (as) estão sem o restaurante universitário há quase um ano. Os alunos dos cursos novos sem salas e sem docentes, sem laboratórios como os de Artes Cênicas, Artes Visuais e Comunicação. O curso de Educação física luta para terminar um bloco e está penalizado pela prefeitura que nega alvarás para a sua finalização porque um amigo do governador, da cidade de Maringá não gosta da Universidade.

 

As outras universidades públicas como a de Ponta Grossa, a Unicentro, Unioeste, Unespar também estão sendo esvaziadas e os seus reitores estão de mãos dadas com o governador. Tanto que o ex-reitor de Ponta Grossa foi indicado para ser o novo Secretário da SETI.

 

Na UEM os (as) alunos (as) já cansaram de ir às audiências com o reitor, No dia 22 de julho nem ele, nem a vice-reitora estavam na UEM quando a passeata com 300 alunos (as) chegou à reitoria. Estavam na solenidade do novo Secretário da SETI . A UEM caindo e os reitores viajando. A UEM ficou às moscas. Com Richa e os atuais reitores todos perdem. Perdem a única Universidade Pública da cidade e perde o estado do Paraná.

 

CONTRA O DESCASO DOS REITORES E DO GOVERNADOR!

Vem pra luta UEM! CONTRA A RESOLUÇÃO 106/2013/CAD

Concentração na frente da Biblioteca Central

professor(a): dispense seu aluno das aulas e venha também lutar pela UEM

CONTRA A RESOLUÇÃO 106/2013- CAD!

Cai Secretário da SETI, Paraná

Alípio Leal é exonerado da SETI. A saída acontece após revelação de esquema de desvios de recursos relacionados ao ensino à distância no IFPR onde ele foi reitor de 2009 a 2011. O atual reitor e ex-deputado Irineu Colombo foi afastado do cargo. 18 pessoas envolvidas no esquema já foram presas

Postado em 9 de agosto de 2013

do site da ADUNICENTRO

Ex-reitor do IFPR é exonerado de cargo como secretário do governo

Alípio Leal, ex-secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, pediu para deixar a vaga. Saída acontece um dia após revelação de irregularidades no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná no período em que ele era reitor.

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, foi exonerado a pedido próprio. Ele sai do cargo depois da revelação de irregularidades no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná (IFPR), do qual ele foi reitor entre 2009 e 2011. Na quinta-feira (8), a Operação Sinapse da Polícia Federal (PF) prendeu 18 pessoas acusadas de envolvimento num esquema que teria desviado pelo menos R$ 6,6 milhões. Três dos presos eram professores da entidade.

De acordo com a PF, o desvio envolvia funcionários do instituto e de duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) com sede em Curitiba. Por causa das revelações, o atual reitor do IFPR, Irineu Colombo, será afastadotemporariamente do cargo a partir da próxima segunda-feira (12). Segundo o reitor, as irregularidades haviam sido encontradas por ele próprio assim que assumiu a reitoria, em junho de 2011, e, por isso, teria pedido uma investigação da Controladoria Geral da União (CGU) na entidade de ensino.

THOMAS RIEGER, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO

Notícia relacionada: “TCU condena ex-reitor da UFPR Carlos Moreira Júnior e secretário da SETI Alípio Leal a pagar R$ 25,3 milhões. Decisão se refere a supostas irregularidades em um convênio de ensino a distância com a UFPR. Dinheiro deverá ir para o caixa da universidade”  http://adunicentro.org.br/novo/?p=2066

SOS UEM Contra a depredação do Curso de Educação Física!

 

 

Documento dos docentes do Curso de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá para o reitor solicitando medidas para que o curso não seja destruído.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

 

 

Ao

Magnífico Sr. Reitor Prof. Dr. Júlio Prates Santiago Filho

Com cópia aos Centros de Ensino, Imprensa e Comunidade em geral;

 

 

Considerandos:

 

Considerando o documento com várias solicitações do Departamento de Educação Física datado de 25 de julho de 2013 entregue em mãos ao Reitor;

Considerando o documento resposta da Reitoria, datado de 31 de julho de 2013, entregue em mãos pelo Chefe de Gabinete Maurício Antônio Custódio de Melo à Comissão de mobilização do DEF;

 

Vimos apresentar nosso posicionamento a respeito do documento recebido, de forma que as considerações estão organizadas em quatro grandes categorias: a) Recursos humanos, b) Estrutura e insalubridade, c) Aspectos pedagógicos e, d) Aspectos gerais, com os devidos desdobramentos ao documento resposta;

 

a)    Recursos humanos:

Conforme as seis solicitações descritas, consideramos que as respostas para esses itens são insuficientes, inespecíficas e sem comprometimento com a solução efetiva para os problemas apresentados, pois carecem de prazos e autorias de quem se faz responsável para o problema explicitado, demandando adiamento, descompromisso e transferência de culpa para setores externos em relação a gestão atual. Ademais, não houve sequer o apontamento para o problema específico da Educação Física, no sentido de direcionar, transferir, substituir ou adequar a falta de funcionários técnico-administrativos para a secretaria do DEF, para os almoxarifados dos blocos, zeladoria e vigilância, conforme as promessas assinadas dos últimos dez anos, devido a criação do curso de bacharelado, criação do curso de licenciatura noturno, criação do curso de mestrado, criação do curso de doutorado e construção do bloco M014 (como contrapartida da criação do curso de Ed. Física em Ivaiporã).

Tampouco, foram apresentadas no documento resposta, estratégias políticas e de gestão interna, por parte da reitoria, para acelerar os processos de contratações ou para se colocar a disposição imediata, para tais intentos.

Além disso, conforme resolução 367/98 CAD, processo 1265/98 (projeto pedagógico do curso de Ed. Física noturno), folha 106, a criação do curso de Ed. Física noturno está condicionada a contratação de dois novos docentes e três técnicos administrativos para o DEF e que NÃO FORAM cumpridas até hoje, passado 15 anos;

Assim, considerando tais argumentos, reapresentaremos as solicitações quanto a esse item no anexo 01;

 

 

 

b)    Estrutura e insalubridade:

 As respostas apresentadas pela Reitoria às solicitações do DEF foram consideradas insuficientes por não apontarem informações efetivas para a solução dos problemas. Ademais, é lamentável a não localização das solicitações já requeridas pelo DEF, conforme anexo 02 desse documento. Perguntamos o porquê desta situação esdrúxula, e que preferimos não explicitar o que encontramos como resposta, pois não vem ao caso, nesse momento. Quanto às respostas por parte da Reitoria de que visitas foram feitas ao DEF e que, em decorrência delas, não foram averiguadas as necessidades de reforma das estruturas, é hilário. Visitar telhado com goteiras não faz sentido, se forem em dia com sol (mas mostramos muitas fotos em dia de chuva), nem analisar/avaliar compatibilidade elétrica de um bloco cujos aparelhos elétricos/eletrônicos estejam desligados, tampouco analisar a insalubridade em dias de movimento intenso, pois ratos e baratas não “brotam” na nossa frente (ainda não) ou ainda realizar desratização de cinco blocos em 30 minutos dentre outros atos insanos.

Por outro lado, consideramos, nesse documento, que os encargos e responsabilidades no que se refere à administração do DEF, estão em andamento para sua solução, conforme atualização constante no mesmo anexo (ressaltadas em negrito e em caixa altas).

 

 

c)    Aspectos pedagógicos:

 

No que se refere aos docentes do DEF, com carga horária mínima para os temporários conforme citado, informamos que a maioria dos temporários está com o máximo permitido para essa categoria, conforme quadro de horários enviados ao CCS e que essa Reitoria não se ateve em observar. Na tentativa de auxiliá-los nessa desatenção, encaminhamos o anexo 07.

Há que considerar, ainda, que os docentes efetivos desta instituição não se limitam a ministrar aulas, cujo quadro de horários dos docentes, pela estreita limitação de espaço e condições, não nos permite registrar as inúmeras atividades que realizamos para a melhoria da qualidade dessa instituição, tais como participação em comissões, sindicâncias, acoes desdobradas dos projetos de pesquisa, aulas como convidados por outros departamentos, projetos de ensino que exigem reuniões na comunidade, assim como projetos de extensão que, também, nos fazem participar das ações políticas externas da comunidade. Além disso, há o ridículo limite quantitativo, no quadro de horários, de orientandos de graduação, especialização, mestrado e doutorado, além do PDE, PIBIC, PIBID, PIBIT e outros que assumimos para o engrandecimento qualitativo da UEM e que, nesse momento, está claramente desmerecido, pois as atenções, conforme os escritos e afirmações do documento resposta da Reitoria se concentram, somente, no “mínimo de aulas” que cada docente deve assumir, embora projetos de ensino não caracterizem o TIDE;

Estão claros, no documento, principalmente nas considerações gerais, os desvios de culpas do CCS e desta Reitoria (eleita para administrar a instituição) acerca dos problemas pedagógicos elencados, uma vez que, em todos os argumentos, há a indicação de que os problemas ou a solução dos mesmos estão, ou no Departamento de Ed. Física ou no Governo do Estado se eximindo, portanto, de sua responsabilidade administrativa e de gestão. A universidade mantém e se coaduna com o mesmo princípio dos políticos vinculados ao PSDB e PP que sustentam e direcionam suas ações políticas para a desqualificação das instituições de ensino mediante precarização incessante com a terceirização de serviços, com a desqualificação dos docentes e das atividades de ensino (e, portanto, pedagógicas), intensificação da carga de trabalho pela morosidade e carência de contratação de vigilantes, zeladorias, auxiliares operacionais, técnicos administrativos e, também, de docentes e que, mesmo com as mais de 200 vagas recentes liberadas pelo governo do Estado para contratação de servidores, nenhuma delas está direcionada a resolver os problemas gravíssimos do Departamento de Ed. Física.

 

d)    Aspectos gerais:

Esses itens, não foram sequer comentados no documento resposta e, assim, aguardamos que, desta vez, sejam lidos com a apresentação de respostas pontuais a cada um dos itens.

 

 

Solicitamos:

O atendimento imediato aos itens constantes no anexo 01, 02, 03 e 04;

O atendimento das questões emergenciais das prioridades do DEF, conforme solicitação da Reitoria (apresentadas no anexo 05);

O dinamismo de gestão da Reitoria para o atendimento imediato das solicitações, buscando negociações com DCM, PCU, CCS, e outros setores que possam agilizar os processos solicitados, em atrasos há mais de ano, conforme solicitações efetuadas (anexo 06) que consideramos as mais prioritárias e que não foram atendidas até então ou foram atendidas de maneira tão insuficiente que necessitam ser reatendidas;

 

Mediante o exposto, aguardamos manifestação da Reitoria em relação às solicitações pontuais, constantes nesse documento, tomando o dia 12/08/2013, segunda feira, como data limite, cuja negociação, seja feita diretamente entre Reitor, Vice-reitor e participantes da mobilização do curso (todos os docentes, técnicos que ainda restam e todos os discentes do curso de Ed. Física).

 

 

 

Maringá, 06 de agosto de 2013.

 

 

 

 

 

Docentes, discentes e técnicos administrativos

Curso de Educação Física da UEM (Maringá e Ivaiporã)

 

 

 

 

 

 

ANEXO 01

A) RECURSOS HUMANOS

1)    Contratação ou remanejamento imediato de três técnicos administrativos e três auxiliares operacionais para o Departamento de Educação Física / Maringá;

2)    Contratação ou remanejamento imediato de duas zeladoras para o DEF/Maringá;

3)    Contratação imediata de um técnico administrativo e um auxiliar operacional para o Departamento de Educação Física / Ivaiporã;

4)    Ampliação de cinco vigilantes para o setor da Educação Física da UEM / Maringá, principalmente, para o período noturno (campo de futebol, pista de atletismo, piscina, bloco M05, estacionamentos, blocos M06, M07 e M08);

5)    Nomeação imediata dos nove docentes que já realizaram concursos para Ivaiporã e contratação imediata de dois docentes efetivos para Ivaiporã;

6)     Nomeação imediata de três docentes que já realizaram concurso para Maringá e contratação imediata de sete docentes efetivos para Maringá;